Calêndula

A calêndula (Calendula officinalis) é originária da Europa meridional e se relaciona intimamente com o sol. Curiosamente, essa flor abre suas pétalas assim que o sol nasce e as fecha na hora em que ele se vai. Aliás, seu nome é derivado de uma palavra latina - Calendae - que significa "primeiro dia de cada mês", de onde se derivou também a palavra calendário (que, sabe-se, é baseado no ciclo solar).
Conta-se que na guerra civil americana, os médicos que atuavam nos campos de batalha utilizavam as flores e as folhas da calêndula para tratar os ferimentos dos soldados. Anos mais tarde, a ciência comprovou os efeitos que aqueles médicos conheceram na prática.

No Brasil, a calêndula adaptou-se facilmente, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Hoje, ela é cultivada tanto para fins ornamentais como para a fabricação de medicamentos e cosméticos, onde seu uso fitoterápico é aprovado pelo Ministério da Saúde.

Na fabricação de cosméticos a calêndula faz o seu reinado: os diversos princípios ativos da planta são responsáveis pelos eficientes efeitos no tratamento de pele. A calendulina, por exemplo, um pigmento que dá a cor alaranjada às pétalas, presente em boas doses nas flores, juntamente com a resina e a mucilagem, são responsáveis pelos poderes regeneradores e cicatrizantes. Aliás, ela é uma das bases mais utilizadas na fabricação de produtos para peles oleosas com cravos e espinhas.